domingo, 6 de novembro de 2011

Paquerar?? De que jeito??

Acabo de chegar de uma festa de aniversário infantil. Ou quase isso, porque a festa, apesar dos brinquedos, foi em uma boate. Perfeita para um gatinho de 10 anos.
Fiz escova, maquiagem, tudo em casa, claro, porque não vou mais no salão nem pra cortar o cabelo (privilégio apenas de quem tem mãe multiuso). Enfim, fiz toda produção. Pensei que pais jovens teriam amigos jovens e quem sabe algum solteiro, apaixonado por crianças, com uma conta bancária gordinha (fala sério, você também deseja a conta bancária gorda, todo mundo deseja).Saí de casa belíssima, com minha princesa arrazando num vestido preto e xadrez.
Mal entrei na festa e a boneca viu de longe o bendito pula pula. Entrou dançando e pulando, linda como sempre. O problema foi que a festa era de crianças mais velhas, e ela apenas pensa que tem tamanho, mas é pequenininha. Os garotinhos no pula pula saltavam tão alto que eu cheguei a pensar que fossem sair voando direto pro chão. Mas logo deixaram ela brincar um pouquinho. Até aí eu nem tinha olhado para os lados. Quando tirei essa menina do bendito, começou o escândalo. Ela chorava, ela gritava: Pu pula, pu pula, pu pula! Já imaginaram uma gorda rejeitando comida? Era a minha filha, não queria nem comer.
Quem é mãe sabe muito bem, não existe nada mais angustiante e enlouquecedor que choro de filho. Quando é por mal-criação então... A gente só não sai correndo porque todo mundo já teve essa idéia primeiro e a cria não pode ficar sozinha.
Fui ficando irritada. Fui ficando nervoza. Fui ficando envergonhada. Minha mãe mais ainda. Minha princesinha, tão lindinha, que canta música, conta até 10, acorda falando "eu te amo", toda linda com seus caracóis loiríssimos, estava insuportável. No final ela se acalmou. Mas sim, o assunto, paquera. Pois é... Não me lembro nem se tinha homem na festa.
Agora estou aqui, achando graça dessa vida de mãe, cheia de emoções. A princesa no berço, quietinha como uma santa. Olho pra ela, tranquila, bocejando, com um monte de adesivo que ela adora colar pelo corpo. Tem na testa, na bochecha, no nariz. Olho pra esse anjinho e me conformo que paquera mesmo sabe-se lá quando. Pelo meno aprendi a lição: ter sempre rasteiras lindissimas no guarda-roupa, porque salto alto só serve pra torcer o pé enquanto corremos atrás das figurinhas; calça é a tendência entre mamães, assim nao tem perigo de aparecer a calcinha de vovó da época da gravidez. Ai ai ai... Ano que vem volto a considerar a possibilidade de uma paquera....



Aaa, só um segredinho pra contar pra vocês: desejo loucamente que alguém me diga que estou errada em pensar assim rsrsrs

Beijos minhas amigas!!!

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